Nos últimos anos, com o aumento da exposição corporal nas redes sociais e com padrões de beleza idealizados, as hip dips têm gerado muita curiosidade e até preocupação. Será que aquela “depressão” entre a anca e a coxa é normal? Será uma atrofia muscular? Ou será apenas um problema estético? Terá tratamento?

Vai encontrar todas as respostas neste artigo!

O que são as hip dips?

As hip dips (também chamadas de violin hips) são depressões naturais na lateral da anca, entre o osso da pélvis e a parte superior da articulação da coxa. Elas estão presentes em maior ou menor grau em quase todas as pessoas, e têm origem principalmente na estrutura óssea. Ou seja, são, simplesmente, uma característica anatómica.

Mas porque será que algumas pessoas têm hip dips mais profundas e visíveis?

A profundidade das hip dips poderá variar consoante três fatores principais:

• Estrutura óssea: A forma da pélvis e a posição do fémur influenciam diretamente o contorno da anca. Pessoas com ossos mais “proeminentes” podem notar reentrâncias mais marcadas.
• Distribuição de gordura: A distribuição de tecido adiposo na zona glútea e da anca, pode não ser uniforme. Algumas pessoas têm menos gordura na região lateral da anca, o que torna as hip dips mais evidentes.
• Desenvolvimento muscular: os músculos glúteo médio e glúteo mínimo pouco desenvolvidos podem deixar o contorno mais “vazio”. No entanto, muitos atletas treino incessantemente e ainda assim o “vazio” não é preenchido.

Será mesmo possível tratar as hip dips?

SIM é possível suavizar as depressões e melhorar o contorno da região com tratamentos específicos que vou passar a explicar:

1. Exercício físico localizado

Fazer exercícios que ativem o glúteo médio e mínimo pode ajudar a preencher visualmente a área. Alguns exemplos:

• Abdução da anca (abertura lateral da perna) com banda elástica;
• Elevação lateral da pélvis;
• Subidas ao step com foco na ativação glútea.

No entanto, caso sinta dificuldade em ativar os músculos glúteos, o campo eletromagnético gerado pelo ENDEFINE neo pode ser o tratamento ideal!

2. Tratamentos médico-estéticos

Se já treinou, treinou e treinou e em vez de melhorar, parece que as hip dips ficaram ainda mais profundas, o ideal será volumizar a zona onde falta mais tecido adiposo! Nestes casos, existem soluções minimamente invasivas como:

• Preenchimento com ácido hialurónico corporal: dá volume, remodela, preenche e suaviza a depressão. Esta é a opção ideal para quem tem hip dips muito profundas, ou a zona glútea com pouco volume.
• Bioestimuladores de colagénio corporais: Já sabíamos que os bioestimuladores melhoram a firmeza e a qualidade da pele, ajudando a redefinir o contorno e a dar sustentação. No entanto, no corpo, os bioestimuladores também podem dar um “up” no volume!
• Lipoenxertia (cirúrgica): Transferência de gordura autóloga, feita em bloco operatório. Se precisa de realizar uma lipoaspiração numa zona específica, pode utilizar essa gordura para preencher as hip dips!

 

Aceitar, suavizar ou remodelar – a escolha é sua!

Espero que tenha compreendido que as hip dips são totalmente normais, naturais e não indicam qualquer problema de saúde. No entanto, caso se sinta desconfortável com essa característica, existem opções seguras e eficazes para suavizá-la.

Na Fisiclinic, acreditamos que a estética deve estar ao serviço do bem-estar e da autoestima – e nunca da imposição de padrões de beleza inalcançáveis.

Tem dúvidas sobre tratamentos corporais ou quer saber qual o tratamento mais adequado para atenuar as suas hip dips com segurança? Fale connosco e agende a sua consulta médica. Estamos disponíveis para esclarecer todas as questões e ajudá-la a encontrar o melhor plano para o seu corpo – com equilíbrio, ciência e respeito.

Elisa Quintela (OF 9813)
Fisioterapeuta Mestre em Fisioterapia Dermatofuncional com formação especifica em Pós-operatório de Cirurgia Plástica